De acordo com fontes policiais, cerca de 5.500 indivíduos estiveram presentes na praça Syntagma, manifestando-se sob o lema “Uma lei não basta”. Os organizadores do evento ressaltaram que, embora a lei histórica represente um avanço para a comunidade LGBTQIA+ na Grécia, é necessário muito mais do que apenas a aprovação de uma legislação para promover uma mudança social efetiva.
O Orgulho de Atenas deste ano teve como foco destacar as limitações das leis existentes para a comunidade LGBTQIA+ e os obstáculos enfrentados por eles em áreas como família, trabalho, esfera pública, saúde e educação. Os participantes reivindicaram por uma verdadeira inclusão social e por mais avanços em direitos e igualdade.
A legalização do casamento igualitário e da adoção por casais do mesmo sexo foi uma iniciativa do governo conservador, mesmo diante da oposição de ministros e da Igreja Ortodoxa. A aprovação da lei foi celebrada com festividades em frente ao parlamento, sendo considerada uma vitória histórica por associações em defesa dos direitos LGBTQIA+.
Apesar das críticas e preocupações de que a decisão poderia afetar a direita nas urnas, o partido Nova Democracia (ND), atualmente no poder, manteve-se como a maior força política nas eleições europeias. O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, admitiu que as reformas sociais, como a legalização do casamento homoafetivo, podem ter desagradado alguns eleitores tradicionais.
Em suma, a Marcha do Orgulho em Atenas representou um momento de celebração e de luta por direitos e igualdade, evidenciando a importância da contínua busca por uma sociedade mais inclusiva e respeitosa com a diversidade.