Opositores venezuelanos são presos de forma arbitrária após ato de campanha: “Prisão injusta e arbitrária”, denuncia candidato Urrutia.

Três opositores venezuelanos foram presos de forma arbitrária após organizarem um ato de campanha para as eleições de julho, denunciou o candidato à presidência pela maior coalizão opositora do país, Edmundo González Urrutia. Durante um fórum em Caracas, Urrutia expressou solidariedade aos jovens detidos, que fazem parte do comando de campanha da líder opositora María Corina Machado. Os três opositores estão desaparecidos desde o último dia 8, após participarem de um ato político em Maiquetía.

Segundo o partido Vente, os detidos estiveram envolvidos recentemente em um evento de campanha de Edmundo González e não se sabe o local nem as condições em que se encontram. Esta prisão injusta e arbitrária faz parte de uma suposta perseguição política aos líderes e militantes da oposição antes das eleições presidenciais, nas quais o atual presidente Nicolás Maduro busca um terceiro mandato consecutivo.

María Corina, que também participou do fórum em Caracas, afirmou que se trata de um desaparecimento forçado e denunciou as ações do governo venezuelano contra opositores. Atualmente, 13 colaboradores de María Corina estão presos, enquanto outros seis com mandados de prisão se refugiaram na residência da embaixada argentina.

O governo venezuelano, que ainda não se pronunciou sobre as prisões, acusa a oposição de tramarem planos conspiratórios contra Maduro. De acordo com a ONG Fórum Penal, há 278 presos políticos na Venezuela. A situação política no país é tensa e a liberdade de expressão e os direitos dos opositores continuam sendo violados pelas autoridades.

Os recentes acontecimentos evidenciam um cenário de perseguição e repressão política na Venezuela, onde a democracia e a liberdade estão ameaçadas. A comunidade internacional deve estar atenta e pressionar o governo venezuelano a respeitar os direitos humanos e a democracia. A liberdade dos presos políticos deve ser garantida e a justiça deve prevalecer para que o país possa encontrar uma saída pacífica e democrática para a crise atual.

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