Segundo o partido Vente, os detidos estiveram envolvidos recentemente em um evento de campanha de Edmundo González e não se sabe o local nem as condições em que se encontram. Esta prisão injusta e arbitrária faz parte de uma suposta perseguição política aos líderes e militantes da oposição antes das eleições presidenciais, nas quais o atual presidente Nicolás Maduro busca um terceiro mandato consecutivo.
María Corina, que também participou do fórum em Caracas, afirmou que se trata de um desaparecimento forçado e denunciou as ações do governo venezuelano contra opositores. Atualmente, 13 colaboradores de María Corina estão presos, enquanto outros seis com mandados de prisão se refugiaram na residência da embaixada argentina.
O governo venezuelano, que ainda não se pronunciou sobre as prisões, acusa a oposição de tramarem planos conspiratórios contra Maduro. De acordo com a ONG Fórum Penal, há 278 presos políticos na Venezuela. A situação política no país é tensa e a liberdade de expressão e os direitos dos opositores continuam sendo violados pelas autoridades.
Os recentes acontecimentos evidenciam um cenário de perseguição e repressão política na Venezuela, onde a democracia e a liberdade estão ameaçadas. A comunidade internacional deve estar atenta e pressionar o governo venezuelano a respeitar os direitos humanos e a democracia. A liberdade dos presos políticos deve ser garantida e a justiça deve prevalecer para que o país possa encontrar uma saída pacífica e democrática para a crise atual.