No início da reunião, Zelensky declarou que acredita que a história está sendo escrita na cúpula e que deseja que uma paz justa seja conquistada o mais rápido possível. Ele destacou que qualquer consenso alcançado no encontro fará parte do processo de paz e valorizou a ideia de que os esforços conjuntos podem levar ao fim da guerra e ao estabelecimento de uma paz justa.
A cúpula ocorre um dia depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter exigido a rendição de Kiev antes de entrar em qualquer negociação. Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recusou o convite e enviou seu embaixador em Berna.
Durante a cúpula, Zelensky apresentará propostas de paz à Rússia assim que houver um consenso internacional. Após meses de estagnação e perdas no front de batalha para a Rússia, o presidente ucraniano espera reverter a situação com o apoio dos líderes mundiais presentes na cúpula.
Além disso, Zelensky firmou um acordo bilateral de segurança com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que prevê o fornecimento de ajuda militar e treinamento às tropas ucranianas. A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, anunciou uma ajuda de mais de 1,5 bilhão de dólares à Ucrânia para o setor energético e assistência humanitária.
Com representantes de países latino-americanos e outros aliados da Rússia, como a África do Sul e a Índia, a cúpula busca chegar a um acordo sobre os princípios básicos para um eventual processo de paz. Estes princípios serão baseados no plano de paz de dez pontos de Zelensky e nas resoluções da ONU amplamente apoiadas.
O mundo está de olho nesta cúpula histórica, que reúne líderes de todo o mundo em busca de uma solução pacífica para a situação na Ucrânia. Espera-se que as discussões sejam produtivas e levem a avanços significativos na paz e na estabilidade da região.