Presidente Lula critica Projeto de Lei sobre aborto acima de 22 semanas e defende tratamento como questão de saúde pública.

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, marcou presença no Continente Europeu durante a última semana, onde foi convidado para participar da Cúpula do G7, que reúne as nações mais ricas do mundo. Durante sua estadia, Lula abordou um tema polêmico ao comentar sobre o Projeto de Lei 1.904/24, o qual propõe a autorização do aborto realizado após 22 semanas de gestação, mesmo em casos de estupro, levantando discussões acaloradas.

Em uma entrevista coletiva realizada em Puglia, na Itália, o presidente expressou sua opinião pessoal sobre o assunto, afirmando sua posição contrária ao aborto, mas ressaltando a importância de tratar o tema como uma questão de saúde pública. Lula destacou a injustiça de punir uma mulher de forma mais severa do que o próprio criminoso que cometeu o estupro.

Além disso, o líder brasileiro abordou a desoneração da folha de pagamento de 17 setores, tema que tem gerado controvérsias e pressões por parte do governo e setores econômicos. Lula enfatizou a necessidade de uma solução que atenda às demandas e equilibre as contas dentro do prazo estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal.

Durante a Cúpula do G7, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni liderou uma revisão na declaração final de 2024, modificando o trecho que abordava o acesso e cuidados para o aborto legal seguro, mostrando a sensibilidade do tema em âmbito internacional.

O presidente destacou a atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na política econômica brasileira, ressaltando a importância da estabilidade fiscal e econômica do país. Lula enfatizou que cortes necessários serão feitos, visando tornar o Brasil a sexta maior economia do mundo até o final de seu mandato.

Por fim, as declarações de Lula durante sua passagem pelo Continente Europeu refletem a importância de temas sensíveis e complexos, destacando a necessidade de políticas públicas equilibradas e sensíveis às demandas sociais e econômicas.

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