Cúpula de paz na Suíça reforça apoio à Ucrânia e destaca necessidade de diálogo com Moscou para pôr fim ao conflito

Líderes de dezenas de países participaram de uma cúpula de paz na Suíça para discutir a situação da Ucrânia, que enfrenta um conflito com a Rússia há mais de dois anos. O evento contou com a presença de autoridades de mais de 90 países e teve como objetivo encontrar uma solução para o maior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Durante a reunião, os países participantes reforçaram seu apoio à independência e soberania territorial da Ucrânia, ressaltando que Kiev deve negociar o fim da guerra com Moscou. A declaração final da cúpula foi aprovada por quase 80 dos 92 países presentes, destacando a importância do envolvimento e diálogo entre todas as partes para alcançar a paz.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, declarou que a Rússia não está pronta para uma paz justa e prometeu apresentar propostas de paz assim que forem validadas pela comunidade internacional. Por outro lado, o presidente russo, Vladimir Putin, condicionou as negociações à retirada das tropas ucranianas das regiões ocupadas e à renúncia à adesão à Otan, o que foi repudiado por Kiev, Otan e Estados Unidos.

Durante a cúpula, foram discutidos temas como segurança nuclear, segurança alimentar, repatriação de crianças ucranianas deportadas pela Rússia, entre outros. Os participantes foram divididos em grupos de trabalho para abordar questões específicas, como os riscos das usinas nucleares ucranianas ocupadas pelos russos e a queda na produção agrícola do país.

Em meio a essas discussões, o Ministério da Defesa russo reivindicou a tomada de Zahirne, na região de Zaporizhzhia, sul da Ucrânia. Os líderes presentes na cúpula se comprometeram a buscar uma solução para o conflito, levando em consideração as resoluções da ONU e o plano de paz apresentado por Zelensky em 2022.

A cúpula foi marcada por um clima de tensão e incerteza, com os líderes tentando encontrar uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia, que tem repercussões não apenas na região, mas em todo o mundo. A comunidade internacional aguarda ansiosamente os desdobramentos dessas discussões e a possibilidade de um acordo que traga paz e estabilidade para a região.

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