De acordo com Murthy, as redes sociais desempenham um papel crucial na crise de saúde mental entre os adolescentes. Ele destacou que passar mais de três horas por dia nessas plataformas pode dobrar o risco de desenvolver sintomas de ansiedade e depressão, sendo que o tempo médio diário de uso chegou a quase cinco horas durante o verão de 2023.
O cirurgião-geral defende que as autoridades devem solicitar que as redes sociais exibam mensagens de prevenção para alertar sobre os danos à saúde mental causados pelo uso excessivo. Ele ressaltou que a implementação de um rótulo de advertência exigiria a intervenção do Congresso para lembrar pais e adolescentes de que essas plataformas podem representar riscos à saúde.
Murthy enfatizou que estudos sobre o tabaco mostram que mensagens de alerta podem aumentar a conscientização e mudar comportamentos. Ele também fez um apelo para que as escolas garantam ambientes sem telefones durante a aprendizagem e atividades sociais, além de sugerir que os pais limitem o acesso de seus filhos às redes sociais.
Ao propor medidas preventivas, como estabelecer áreas livres de celulares em horários determinados, Murthy busca alertar sobre os potenciais danos à saúde mental provocados pelo uso indiscriminado das redes sociais, especialmente entre os adolescentes. A sua recomendação visa proteger a saúde e o bem-estar da juventude diante dos desafios enfrentados no mundo digital.