O TikTok se destaca como a rede mais popular para esse fim, com um aumento de 13% no uso para receber notícias em todos os mercados e de 23% entre os jovens de 18 a 24 anos. Em países como o Peru, o TikTok se tornou a principal fonte de informação para 30% dos entrevistados, em contraste com apenas 2% na Dinamarca.
O estudo revelou que dois terços dos entrevistados em todo o mundo assistem a pelo menos um vídeo curto informativo por semana. Esse hábito é mais pronunciado em países da América Latina, África e Ásia, como Peru, México, Brasil, Chile e Argentina.
No entanto, a mídia tradicional enfrenta desafios com esse cenário, uma vez que a maioria dos vídeos é consumida em plataformas e redes sociais, em detrimento dos sites originais dos veículos de comunicação. Essa mudança de comportamento dos consumidores em relação à forma como consomem informações representa um grande desafio para a mídia tradicional, que precisa se adaptar a essa nova realidade.
Além disso, a inteligência artificial (IA) também tem desempenhado um papel importante na produção de conteúdo, com veículos de comunicação utilizando programas de IA para redigir textos. No entanto, o uso da IA gera preocupações entre os consumidores, que temem a substituição dos jornalistas por máquinas.
Em resumo, os vídeos curtos nas redes sociais se consolidaram como a principal fonte de informação para os jovens, desafiando a posição da mídia tradicional e impulsionando o uso da inteligência artificial na produção de conteúdo jornalístico. As transformações nesse cenário exigem adaptação e inovação por parte dos veículos de comunicação para se manterem relevantes no mundo digital.
