Os criminosos não têm vergonha de divulgar abertamente seus serviços, os quais denominam de “assessoria”. Em resposta a essa prática ilícita, o Ministério da Saúde alertou que somente profissionais do órgão estão autorizados a lidar com esse tipo de demanda e orientou que possíveis fraudes sejam denunciadas à ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS).
A história do Mais Médicos, que foi lançado durante o governo de Dilma Rousseff, é marcada por decisões e mudanças significativas. Após o programa ter sido descontinuado e substituído pelo Médicos pelo Brasil na gestão de Jair Bolsonaro, ele voltou a ser implementado por Lula em 2021. Atualmente, o programa conta com cerca de 25,3 mil profissionais atuando em diversos municípios e distritos sanitários especiais indígenas do Brasil.
Com a inclusão de médicos brasileiros formados no exterior e profissionais estrangeiros, o Mais Médicos busca suprir a demanda por atendimento médico em áreas vulneráveis e carentes do país. No entanto, a possibilidade de transferência para outra cidade é uma exceção que só ocorre mediante comprovação de necessidades de saúde de familiares ou desistência da gestão municipal.
Em meio a essa realidade, casos de golpes têm surgido, com os criminosos se apresentando como uma empresa de “assessoria” vinculada ao Mais Médicos. A forma de atuação desses golpistas envolve cobranças que chegam a R$ 8 mil por serviços fraudulentos de transferência. Apesar das investidas ilegais, o Ministério da Saúde reforça que somente seus servidores podem realizar as transferências, ressaltando a importância de denunciar possíveis fraudes.
Portanto, é fundamental que os médicos participantes do programa Mais Médicos estejam atentos e evitem cair em golpes, garantindo o cumprimento correto das normas estabelecidas pelo órgão responsável. A segurança e integridade dos profissionais e do programa como um todo devem ser preservadas, destacando a importância de ações preventivas e de denúncias em caso de irregularidades.