O ex-diretor de medicina submarina e saúde de radiação da Marinha dos Estados Unidos, Dale Molé, explicou que as mortes dos tripulantes foram provavelmente instantâneas e indolores, pois a estrutura do submarino não suportou a pressão externa, que era cerca de 400 vezes maior do que a pressão ao nível do mar. Segundo Molé, os tripulantes não teriam percebido o problema, pois teria sido um evento repentino e letal.
Uma implosão é o oposto de uma explosão, onde a pressão entra na estrutura ao invés de se mover para fora. Com a pressão extrema no fundo do mar, é improvável que tenha restado algo da embarcação ou dos tripulantes após o evento. Segundo especialistas, os corpos dos tripulantes foram destruídos pela alta pressão, e a implosão teria sido causada por uma quebra na estrutura do casco de pressão.
Além disso, possíveis falhas no sistema de oxigenação do submarino poderiam ter levado os passageiros a sofrerem os efeitos da narcose de nitrogênio, resultando em problemas no raciocínio e até mesmo euforia. A implosão do submarino Titan causou uma tragédia irreparável, mostrando os perigos e desafios enfrentados por aqueles que se aventuram nas profundezas do oceano em busca de novas descobertas.
São eventos como este que nos lembram da importância de tomar precauções e garantir a segurança ao explorar ambientes extremos como o fundo do mar. A descoberta dos destroços do submersível Titan serve como um lembrete dos perigos enfrentados pelos exploradores marítimos e da importância de avançar na tecnologia e nos protocolos de segurança para evitar tragédias como essa no futuro.
