Antes da invasão em grande escala da Ucrânia pelo presidente russo, Vladimir Putin, apenas seis nações cumpriam a meta de destinar pelo menos 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) na defesa. Contudo, o aumento no número de países que estão alcançando essa marca reflete as preocupações com a situação na Ucrânia e o temor de uma escalada por toda a Europa.
Além disso, o receio de uma possível reeleição do ex-presidente americano Donald Trump também tem impulsionado esses aumentos nos gastos com defesa. Durante sua campanha, Trump criticou muitos aliados da Otan, chamando-os de aproveitadores das despesas militares dos EUA e ameaçando não defender os membros da aliança que não cumprissem com as metas de gastos.
Essas movimentações evidenciam como a segurança e a defesa têm sido temas prioritários na agenda internacional, principalmente diante do cenário geopolítico atual. Os investimentos em defesa são vistos como uma forma de garantir a proteção dos países membros da Otan em um momento de incertezas e desafios globais.