Diante da pressão popular, Netanyahu nega as acusações e afirma que está agindo no melhor interesse do país. A situação se intensificou quando a polícia entrou em confronto com os manifestantes fora da residência do primeiro-ministro, usando canhões de água para conter a multidão, resultando na prisão de oito manifestantes, segundo a imprensa israelense.
Em meio à crescente insatisfação, Netanyahu dissolveu o gabinete de guerra responsável por dirigir a guerra em Gaza, uma medida que amplia seu poder de decisão sobre as políticas de conflito. A saída de Benny Gantz, membro da oposição que havia se unido ao gabinete de guerra em um gesto de unidade nacional, evidencia o descontentamento com a condução do conflito por parte do governo.
A dissolução do gabinete de guerra coloca Netanyahu à frente das principais medidas relacionadas ao conflito, o que desagrada os políticos centristas que defendem um acordo de cessar-fogo com o Hamas. Por outro lado, críticos acusam o primeiro-ministro de prolongar a guerra para evitar uma investigação sobre as falhas do governo e para se manter no poder, mesmo diante do agravamento da crise.
Os protestos contra o governo Netanyahu têm se intensificado, com manifestações semanais nas noites de sábado e um grande protesto nesta segunda-feira em Jerusalém, liderado por ativistas que questionam a liderança do primeiro-ministro. Os manifestantes marcharam até a casa de Netanyahu, carregando bandeiras israelenses e proferindo frases de protesto.
Diante do cenário de insatisfação popular e pressão crescente, o futuro do conflito na Faixa de Gaza e o destino político de Netanyahu permanecem incertos. A população israelense clama por uma solução rápida e eficiente para pôr fim à guerra e restaurar a estabilidade na região.