Luciano Huck critica projeto de lei que equipara aborto legal a crime de homicídio: “Causa profunda indignação”

O renomado apresentador Luciano Huck protagonizou um momento de extrema relevância durante a exibição do programa Domingão com o Huck no último domingo, 16. Em meio às discussões sobre o projeto de lei que equipara o aborto legal ao crime de homicídio quando realizado após 22 semanas de gestação, Huck fez questão de expressar sua profunda indignação diante dessa proposta que tramita com urgência na Câmara dos Deputados.

Durante sua fala, o apresentador destacou a absurda situação criada por essa legislação, afirmando que independente das convicções políticas, morais ou religiosas, a proposta lhe causa repúdio. Além disso, Huck trouxe à tona um caso que ilustra a aberração que seria essa equiparação, citando a possibilidade de uma vítima de estupro ser punida com mais rigor do que o próprio agressor. Ele ressaltou a injustiça de obrigar uma mulher vítima de abuso a enfrentar uma gravidez fruto de um crime tão violento.

O projeto de lei em questão, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), propõe penas que variam de 6 a 20 anos de prisão para mulheres que interromperem gestações após as 22 semanas. Além disso, a proposta elimina a possibilidade de aborto legal em caso de estupro, o que coloca as vítimas em uma posição de desamparo e desrespeito.

Diante dessa conjuntura, Luciano Huck fez questão de se posicionar de forma clara e contundente, defendendo as mulheres que já foram vítimas de violência sexual e repudiando a crueldade implícita nesse projeto de lei. Ele ainda direcionou uma mensagem ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, ressaltando a falta de lógica e de humanidade presente nessa proposta.

Com isso, Huck demonstrou coragem e solidariedade ao se posicionar ao lado das mulheres vítimas de estupro e em defesa da dignidade e dos direitos das mesmas. Sua atitude serve como um alerta e um convite à reflexão sobre a importância de se garantir a proteção e a justiça para todas as mulheres, especialmente aquelas que já sofreram violência e trauma.

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