Ministro do STF autoriza depoimento de investigados no caso Marielle ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão importante nesta segunda-feira (17) ao autorizar o depoimento de dois investigados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

Élcio Queiroz, ex-policial militar, e o major da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Ronald Paulo Alves Pereira, foram arrolados como testemunhas de defesa do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), que está sendo acusado de ser um dos mandantes do crime. Vale ressaltar que ambos os investigados estão atualmente presos e vão prestar depoimento ao colegiado por meio de videoconferência.

Essa decisão do ministro Moraes acontece em um momento crucial, pois nesta terça-feira (18) a Primeira Turma do STF vai julgar a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa.

Segundo a procuradoria, a morte de Marielle Franco foi encomendada pelos irmãos Brazão, com o envolvimento de Barbosa, com o objetivo de proteger interesses econômicos ligados a milícias e também para intimidar possíveis opositores políticos, como era o caso de Marielle. Por outro lado, as defesas dos acusados negam veementemente as acusações feitas contra eles.

Com esse desenrolar dos acontecimentos, o caso do assassinato de Marielle Franco continua ganhando relevância e despertando a atenção da opinião pública. O desfecho desse julgamento no STF certamente terá importantes desdobramentos políticos e jurídicos, que impactarão diretamente o cenário brasileiro.

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