Em Brasília, Lula liderou a assinatura de um acordo que destina 318 milhões de reais para ampliar a presença das forças estatais na região amazônica. Em seu discurso, o presidente ressaltou a importância desse passo para proteger a Amazônia e afirmou que nunca antes na história do Brasil se havia dado um passo tão extraordinário para cuidar da floresta.
Apesar do investimento e do plano lançado pelo governo em julho do ano passado, com um orçamento previsto de 1,2 bilhão de reais, Lula pediu urgência na implementação das ações. Ele destacou que é fundamental que o plano se torne realidade o mais rápido possível, alertando que se demorar mais um ano, ele poderá terminar o mandato sem ver as medidas efetivadas.
O “Plano Amazônia: Segurança e Soberania” (Amas) prevê um reforço no equipamento das forças de segurança, com a aquisição de lanchas e helicópteros para combater as organizações criminosas envolvidas no desmatamento e queimadas. O acordo foi celebrado entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDS) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública, com recursos provenientes do Fundo Amazônia, financiado principalmente pela Noruega e Alemanha.
Além disso, o plano inclui a instalação de um centro de cooperação policial internacional em Manaus, com agentes de inteligência dos nove países que têm território na Amazônia. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a redução do desmatamento pela metade em 2023 e chamou a atenção para a necessidade de esforços globais para frear a poluição.
Lula reiterou seu compromisso de acabar com o desmatamento ilegal no Brasil até 2030, ressaltando a importância da preservação da Amazônia para as futuras gerações.