De um lado, temos o senador Irajá, que defende veementemente a aprovação do projeto. Segundo ele, a legalização dos jogos de azar trará benefícios econômicos, como a geração de empregos e o aumento da arrecadação de impostos. Além disso, ele argumenta que a proibição vigente não impede a prática dos jogos clandestinos, o que acaba favorecendo a criminalidade.
Por outro lado, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) tem se mostrado contrário à proposta. Para ele, a liberação dos bingos e cassinos pode incentivar a ludopatia e o vício em jogos de azar, trazendo prejuízos sociais e familiares. Além disso, Girão expressa preocupação com a possibilidade de lavagem de dinheiro e corrupção envolvendo esses estabelecimentos.
A audiência na CCJ promete ser acalorada, com argumentos fervorosos de ambos os lados. Os senadores terão a difícil tarefa de ponderar entre os potenciais benefícios econômicos e os riscos sociais envolvidos na legalização dos jogos de azar. O resultado da votação poderá impactar diretamente a vida dos brasileiros e definir o futuro do setor de entretenimento e turismo no país.
Aguardemos, portanto, o desfecho desse importante debate no Senado. A decisão dos parlamentares terá repercussões significativas e merece atenção por parte de toda a sociedade. A votação do PL 2.234/2022 na CCJ promete ser um marco na história legislativa do Brasil.