O líder da Otan também fez um chamado para “fazer a China pagar” por seu apoio à Rússia, destacando que o presidente chinês, Xi Jinping, tenta manter relações com o Ocidente enquanto alimenta o conflito na Ucrânia. Stoltenberg enfatizou que a China não pode ter ambos e que, se não mudar seu rumo, os aliados devem impor consequências ao país asiático.
Além disso, Stoltenberg está em Washington para ajustar detalhes para a próxima cúpula da Otan, que será realizada em julho, em comemoração ao 75º aniversário da aliança. Ele também terá um encontro com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca.
A Otan, liderada pelos Estados Unidos, tem criticado a ajuda da China à Rússia no conflito armado com a Ucrânia. A organização destaca que Pequim fornece componentes e equipamentos para a reconstrução e manutenção do setor de defesa russo, enquanto a China alega não apoiar armamentismo.
Este posicionamento da Otan ocorre em meio aos esforços do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, para alcançar um acordo de paz na região. Enquanto a Rússia pede a retirada das tropas ucranianas, a Otan reforça seu apoio militar ao país europeu.
Em suma, a visita de Jens Stoltenberg aos Estados Unidos e suas declarações sobre a situação na Ucrânia e a relação da China com o conflito são reflexo da tensão geopolítica em curso e da postura da Otan diante dos desafios de segurança na região europeia.