Senador Eduardo Girão critica presidente francês por ações autoritárias e declara apoio a tendência conservadora global.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) fez duras críticas ao presidente francês, Emmanuel Macron, em um discurso realizado nesta sexta-feira (14) no Plenário do Senado. Girão expressou sua desaprovação pela decisão de Macron de dissolver a Assembleia Nacional da França após a derrota de seu partido, o Renascimento, nas eleições do Parlamento Europeu. Segundo o parlamentar, essa atitude foi vista como um ato ditatorial por parte do presidente francês, que pode enfrentar dificuldades nas eleições convocadas para o final de junho.

Durante seu pronunciamento, Girão destacou que a eleição europeia revelou um cenário favorável aos conservadores, refletindo uma tendência global que também pode ser observada na América do Sul, como ocorreu recentemente na Argentina. O senador mencionou ainda a influência desse contexto político nas próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos, prevendo uma possível vitória dos republicanos.

Além disso, Girão criticou Macron pela inclusão do aborto na Constituição francesa, assim como suas políticas de imigração e medidas econômicas. O senador expressou sua esperança de que o Brasil siga a mesma tendência conservadora observada na Europa, ressaltando a importância de defender valores como vida, família e combate à corrupção.

Para Girão, as eleições municipais no Brasil deste ano podem ser uma resposta dos conservadores contra a política adotada por partidos como o PT e seus aliados, que, segundo ele, são irresponsáveis e repressoras. O senador ainda criticou o Supremo Tribunal Federal e parte da mídia brasileira, a quem atribuiu um “vergonhoso aval” a essas práticas políticas.

Em meio a um cenário de instabilidade política na França e na União Europeia, as declarações de Girão refletem a preocupação com os rumos da política internacional e a defesa de uma postura conservadora nos debates sobre questões fundamentais para a sociedade.

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