Após um ano da implosão do submarino Titan, James Cameron atribui tragédia à OceanGate e CEO Stockton Rush.

Há exatamente um ano, o submarino Titan, pertencente à empresa OceanGate, implodiu durante uma expedição aos destroços do Titanic, resultando em uma tragédia que chocou o mundo. O renomado cineasta James Cameron responsabilizou Stockton Rush, CEO da OceanGate, pela ocorrência, alegando que o empresário desrespeitou regras e colocou em risco a vida dos outros cinco tripulantes que estavam a bordo da nave aquática.

Segundo Cameron, uma série de erros e condutas imprudentes antecederam o trágico fim do submersível Titan, que causou a perda das cinco vidas a bordo. Entre as falhas apontadas na operação do submarino, destacam-se problemas na janela de visualização do veículo, que estava certificada para suportar pressões até 1,3 mil metros, enquanto a expedição pretendia alcançar os destroços do Titanic a 3,8 mil metros de profundidade.

Além disso, o uso de fibra de carbono na construção da estrutura do submarino, a falta de GPS a bordo e o controle do veículo por meio de mensagens de texto enviadas de um barco na superfície da água foram apontados como elementos que contribuíram para a tragédia. O fato de o CEO da OceanGate, Stockton Rush, pilotar o submarino utilizando um controle de videogame adaptado também foi citado como um problema.

A OceanGate, por sua vez, lamentou profundamente a perda dos tripulantes do Titan e afirmou que se tratavam de verdadeiros exploradores apaixonados por proteger os oceanos. No entanto, as falhas na operação do submarino, somadas à negligência em relação a alertas de especialistas e problemas técnicos em expedições anteriores, revelam uma série de equívocos que culminaram na trágica implosão do Titan.

A repercussão do incidente levanta questionamentos sobre a segurança e os protocolos da empresa OceanGate, assim como a responsabilidade de seus gestores diante de uma tragédia que poderia ter sido evitada. O caso do submarino Titan serve como um alerta para a importância da prudência e do cumprimento de normas de segurança em operações de exploração submarina, visando evitar futuras tragédias como essa.

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