Aumento de casos da síndrome do choque tóxico estreptocócico preocupa no Japão, com recorde de infectados e mortes registradas.

O Japão está enfrentando um aumento preocupante de casos de uma doença bacteriana rara, conhecida como síndrome do choque tóxico estreptocócico (STSS). Segundo informações do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, o país registrou, até o último dia 2, um total de 977 casos da doença, com 77 mortes confirmadas. Esse número já supera o recorde registrado ao longo de todo o ano passado, que foi de 941 casos.

A STSS é uma condição grave que pode desencadear sintomas como náuseas, febres, dores musculares e sinais sugestivos de falência de órgãos, como rins, fígado e pulmões. A doença, relacionada à intoxicação do organismo por toxinas bacterianas, muitas vezes é desencadeada por infecções bacterianas, principalmente pelas bactérias Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes.

Segundo especialistas, o aumento no número de casos de STSS no Japão pode estar relacionado ao relaxamento das restrições impostas pela Covid-19. Com isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que o país pode chegar a registrar até 2.500 casos da doença este ano, com uma taxa de mortalidade de 30%.

Para prevenir a propagação da infecção por estreptococos do grupo A, é fundamental seguir práticas padrão de controle de infecções, incluindo uma boa higiene das mãos e a cobertura ao tossir ou espirrar. Além disso, pessoas que sofrem de cortes, feridas ou outras infecções no corpo correm um risco maior de desenvolver a síndrome.

Portanto, é essencial a conscientização e a adoção de medidas preventivas para conter o avanço dessa doença bacteriana rara no Japão, que já demonstrou ser letal e preocupante para a saúde pública.

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