Durante um seminário na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, Leite revelou que a parceria focará nas regiões mais afetadas pelos eventos climáticos recentes, visando desenvolver sistemas de proteção e alerta robustos para enfrentar a nova realidade climática. O governador não entrou em detalhes sobre o montante financeiro envolvido na parceria, indicando que as negociações ainda estão em andamento.
Leite explicou que está em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, acompanhando de perto a situação devido à possibilidade de novos deslizamentos. Ele ressaltou que as tempestades de maio se configuraram como o maior desastre climático do Brasil, tanto em extensão territorial quanto em impacto econômico, afetando diversos setores como agropecuária, indústria, serviços e logística.
A reconstrução do estado após as tragédias climáticas será um desafio que envolverá parcerias com municípios, governo federal e setor privado. O governador espera que o Rio Grande do Sul se torne uma referência positiva para outras regiões que possam enfrentar situações semelhantes no futuro.
Além disso, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou a importância de incluir estudantes no processo de prevenção de desastres naturais, inspirando-se em casos como o da menina tailandesa que alertou sobre um tsunami após aprender sobre os sinais na escola. Mercadante também destacou os esforços do banco para a reconstrução do estado e a necessidade de ações coordenadas em nível nacional para lidar com os desafios climáticos.
O Brasil, como detentor da maior floresta tropical do planeta, tem um papel crucial na liderança de iniciativas para combater as mudanças climáticas e preservar o meio ambiente. A reconstrução e o fortalecimento da resiliência do Rio Grande do Sul representam um passo importante nesse sentido, com potencial para inspirar ações em outros estados e países.