A proposta da OCDE é identificar as localidades com os melhores resultados na associação do pensamento criativo aos currículos escolares. O objetivo é formar cidadãos capazes de pensar de forma inovadora em diferentes contextos de tarefas, gerando soluções originais e eficazes, avanços no conhecimento e expressões impactantes da imaginação.
No ranking elaborado em 2024 pela OCDE, com base nos dados do Pisa 2022, Singapura se destacou como o país com melhor desempenho em pensamento criativo, seguido por Coreia, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Estônia, Finlândia, Dinamarca, Letônia, Bélgica, Polônia e Portugal.
No entanto, o Brasil ficou na 49ª posição, com 23 pontos, abaixo da média da OCDE. De acordo com a organização, o país está entre aqueles que apresentaram um desempenho significativamente abaixo da média, indicando uma grande lacuna no pensamento criativo em comparação com os países com melhores resultados.
O estudo também destacou diferenças de desempenho entre gêneros, onde as garotas apresentaram maior habilidade em pensamento criativo do que os garotos. Além disso, alunos em melhores condições socioeconômicas obtiveram resultados superiores no pensamento criativo.
A pesquisa ressaltou a importância do ambiente escolar, indicando que professores que valorizam a criatividade e incentivam respostas originais dos alunos contribuem para um melhor desempenho no pensamento criativo. A participação dos estudantes em atividades extracurriculares também foi apontada como um fator positivo para o desenvolvimento do pensamento criativo.
Em resumo, o estudo da OCDE destaca a relevância do pensamento criativo na formação dos estudantes e a influência de diversos fatores, como gênero, condições socioeconômicas e ambiente escolar, nesse processo de desenvolvimento. A busca por uma educação mais criativa e inovadora é fundamental para preparar os jovens para os desafios do mundo contemporâneo.
