EUA pedem fim do apoio da China à Rússia na Ucrânia em coletiva de imprensa com Otan

O Secretário de Estado Americano, Antony Blinken, emitiu uma declaração contundente nesta terça-feira (18), ressaltando a necessidade de interrupção do apoio chinês ao esforço de guerra russo na Ucrânia. Em uma coletiva de imprensa ao lado do secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, Blinken afirmou que a ajuda da China permite à Rússia manter sua base industrial de defesa, sua máquina de guerra ativa e prolongar o conflito, por isso é crucial que esse suporte seja interrompido.

Além disso, Stoltenberg reforçou o posicionamento de Blinken, destacando que a China deve lidar com as “consequências” caso continue apoiando a Rússia. Segundo Stoltenberg, a China não pode manter relações comerciais normais com países europeus e, ao mesmo tempo, alimentar um dos maiores conflitos vistos na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Embora a China alegue neutralidade no conflito ucraniano e se recuse a enviar ajuda letal para ambos os lados, os Estados Unidos e outros países ocidentais têm fornecido apoio militar crucial para Kiev após a invasão russa. A estreita associação estratégica entre a China e a Rússia tem se intensificado desde o início do conflito em 2022, trazendo ainda mais tensão para a situação na região.

A posição firme dos representantes americanos e da Otan evidencia a preocupação internacional com a continuidade do conflito na Ucrânia e a necessidade de pressionar a China a rever seu posicionamento em relação à Rússia. Com a guerra na Europa se intensificando, o papel da China como potência global tem sido questionado, colocando o país em uma encruzilhada diplomática que exigirá movimentos cuidadosos nos próximos dias.

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