Além disso, Stoltenberg reforçou o posicionamento de Blinken, destacando que a China deve lidar com as “consequências” caso continue apoiando a Rússia. Segundo Stoltenberg, a China não pode manter relações comerciais normais com países europeus e, ao mesmo tempo, alimentar um dos maiores conflitos vistos na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Embora a China alegue neutralidade no conflito ucraniano e se recuse a enviar ajuda letal para ambos os lados, os Estados Unidos e outros países ocidentais têm fornecido apoio militar crucial para Kiev após a invasão russa. A estreita associação estratégica entre a China e a Rússia tem se intensificado desde o início do conflito em 2022, trazendo ainda mais tensão para a situação na região.
A posição firme dos representantes americanos e da Otan evidencia a preocupação internacional com a continuidade do conflito na Ucrânia e a necessidade de pressionar a China a rever seu posicionamento em relação à Rússia. Com a guerra na Europa se intensificando, o papel da China como potência global tem sido questionado, colocando o país em uma encruzilhada diplomática que exigirá movimentos cuidadosos nos próximos dias.