Apesar de reconhecer a origem da queimada, as autoridades militares afirmaram não ter informações precisas sobre o que teria iniciado o incêndio. Em nota, a assessoria de Relações Institucionais e Comunicação Social do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx) afirmou que estão colaborando com as autoridades competentes para esclarecer os fatos e se comprometeram com a recuperação e preservação do meio ambiente no parque.
O incêndio teve início na sexta-feira (14), quando os militares estavam se preparando para retornar a Resende e identificaram um foco de incêndio próximo aos veículos. Apesar dos esforços para contê-lo, o fogo se alastrou devido aos fortes ventos e vegetação seca, impossibilitando sua contenção.
Após a comunicação à direção do Parque Nacional do Itatiaia, o Exército mobilizou esforços para combater o incêndio, enviando uma equipe especializada composta por cerca de 100 militares da Brigada de Combate a Incêndio da Academia Militar das Agulhas Negras.
O Parque Nacional do Itatiaia abriu um procedimento administrativo interno para apurar a causa e a origem do incêndio, enquanto equipes de diversas instituições, como o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, a brigada do parque e o Exército continuam atuando na contenção dos pontos de reignição.
Embora o fogo já esteja sob controle, os danos ao meio ambiente e à biodiversidade da região são significativos. As autoridades do parque estão avaliando os prejuízos e planejando a retomada segura das visitações, cuja suspensão foi necessária por questões de segurança.
O Parque Nacional do Itatiaia, primeiro do Brasil, completou 87 anos no dia em que ocorreu o incêndio. Protegendo uma parte importante da Mata Atlântica na Serra da Mantiqueira, o parque recebe cerca de 150 mil visitantes por ano e desempenha um papel crucial na conservação da natureza e da biodiversidade da região.