Durante uma reunião dos comandantes para avaliar a situação, o Exército israelense indicou que os planos operacionais para uma ofensiva no Líbano foram aprovados e validados. Isso ocorre em um momento em que o chanceler israelense, Israel Katz, ameaça destruir o Hezbollah em uma “guerra total”.
Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu a implementação de um plano de cessar-fogo que ele propôs em maio, afirmando que seria a melhor maneira de encerrar a violência. Amos Hochstein, enviado americano em Beirute, destacou que essa iniciativa poderia ajudar a conter os confrontos entre Israel e o Hezbollah.
Internamente, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta críticas por sua gestão da guerra em Gaza e por não ter conseguido a libertação dos reféns. Milhares de israelenses se manifestaram em frente ao Parlamento, em Jerusalém, pedindo eleições antecipadas e a retomada das negociações para liberar os reféns, em protestos que têm se intensificado.
Enquanto a situação se mantém tensa na região, o Exército israelense continua suas operações em Gaza, atuando principalmente no centro e no sul do território. A escalada de violência e os confrontos que persistem entre Israel, Gaza e o Líbano permanecem como uma ameaça iminente à estabilidade na região do Oriente Médio.