A implosão do submarino Titan resultou em mortes instantâneas e indolores para os tripulantes, de acordo com o ex-diretor de medicina submarina e saúde de radiação da Marinha dos Estados Unidos, Dale Molé. A alta pressão na profundidade em que o submarino estava, cerca de 400 vezes superior à do nível do mar, foi o fator determinante para o trágico desfecho.
Uma implosão, explicada como o oposto de uma explosão, causou a destruição da embarcação e dos corpos dos tripulantes. Até mesmo especialistas como Nicolai Roterman, ecologista de águas profundas da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, confirmam que uma única quebra na estrutura do submarino naquela profundidade era suficiente para ocasionar a implosão e a morte instantânea dos ocupantes.
Além disso, falhas no sistema de oxigenação do submarino Titan podem ter contribuído para a tragédia. Uma possível narcose de nitrogênio, também conhecida como embriaguez das profundezas, devido ao aumento do nitrogênio na respiração dos tripulantes, poderia ter afetado o raciocínio e a orientação dos ocupantes, tornando-os vulneráveis à implosão.
O mundo da navegação submarina foi abalado por esse triste acontecimento, que levou à morte dos cinco tripulantes do submarino Titan. A investigação sobre as causas desse acidente trágico continua em andamento, e a comunidade científica busca respostas para evitar novas perdas como essa no futuro.