PGR reafirma denúncia contra acusados de assassinar Marielle Franco em sessão do STF nesta terça-feira

A Procuradoria-Geral da República (PGR) reafirmou nesta terça-feira (18) a denúncia apresentada no Supremo Tribunal Federal (STF) contra quatro acusados de participar diretamente do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. A reiteração ocorreu durante sessão da Primeira Turma da Corte, que julgou o recebimento da denúncia.

O subprocurador Luiz Augusto Santos Lima defendeu que Domingos Brazão, Chiquinho Brazão, Rivaldo Barbosa e Major Ronald se tornem réus por homicídio e organização criminosa. Todos os acusados estão atualmente presos. Santos Lima acusou os irmãos Brazão de fazerem parte de uma organização criminosa ligada à milícia atuante em Rio das Pedras, no Rio de Janeiro, e envolvida em grilagem de terras na zona oeste.

De acordo com a representante da PGR, a decisão de assassinar a vereadora foi tomada após Marielle e o PSol se oporem à aprovação de projetos de regularização de terras de interesse dos Brazão. O subprocurador alegou que as dificuldades na tramitação dos projetos e os conflitos com o PSol aumentaram o descontentamento dos acusados, levando à execução de Marielle.

Rivaldo Barbosa foi acionado pelos irmãos Brazão para auxiliar no assassinato, enquanto Major Ronald fez o monitoramento dos passos da vereadora antes do crime, segundo Santos Lima. O próximo passo do julgamento será a manifestação das defesas dos acusados, sendo que a decisão final será tomada pelos votos dos ministros da Primeira Turma do STF.

Caso três dos cinco ministros se manifestem a favor da denúncia da PGR, os irmãos Brazão e os demais acusados se tornarão réus pelo homicídio de Marielle. Esse desdobramento promete trazer mais detalhes e informações sobre o caso que chocou o país em 2018, mostrando a complexidade e a gravidade dos crimes envolvidos. A sociedade aguarda ansiosamente por justiça e pela responsabilização dos culpados.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo