Segundo o representante da PGR, a decisão de executar a vereadora teria sido motivada pela resistência dela e do PSol em aprovar projetos de lei na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro envolvendo a regularização de terras. Os acusados, ligados à milícia de Rio das Pedras e envolvidos em grilagem de terras na zona oeste, teriam se incomodado com essa falta de apoio, levando-os a planejar o assassinato de Marielle.
Os irmãos Brazão teriam acionado Rivaldo Barbosa para participar do crime e Major Ronald teria monitorado os passos da vereadora antes do assassinato. Agora, o julgamento passa para a fase de manifestação das defesas dos acusados. A decisão final ficará a cargo dos cinco ministros da Primeira Turma do STF: Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lucia, Luiz Fux e Flávio Dino, que precisarão votar a favor da denúncia da PGR para que os réus sejam acusados formalmente pelo homicídio de Marielle.
Assim, a reiteração da denúncia feita pela PGR reforça a importância da investigação e do julgamento para que se faça justiça no caso do assassinato que chocou o país. A sociedade aguarda ansiosa por respostas e por uma punição adequada aos responsáveis por esse crime bárbaro.