De acordo com a relatora, a decisão de aumentar a carga horária das disciplinas tradicionais visa ser implementada a partir de 2025 para alunos que optarem pelos itinerários de aprofundamento nas áreas de conhecimento, como Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Naturais. Essa mudança equilibraria o currículo e proporcionaria uma formação mais completa e adequada aos estudantes.
No entanto, a proposta também impacta os alunos do ensino técnico, que terão um aumento gradual na carga horária a partir de 2025. A ideia é que, até 2029, a carga horária total do ensino médio para esses estudantes aumente significativamente, chegando a até 3,6 mil horas, dependendo do curso técnico escolhido. Essa medida visa garantir uma formação mais qualificada e alinhada às demandas do mercado de trabalho.
O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) manifestou sua posição em relação ao projeto, defendendo a aprovação nos termos em que foi aprovado na Câmara dos Deputados. No entanto, algumas mudanças propostas por Dorinha, como a obrigatoriedade do Espanhol no currículo, geraram polêmica e podem exigir uma nova análise por parte dos deputados.
Com essa nova versão do relatório, a relatora busca atender às demandas da juventude brasileira e promover a expansão da educação profissional no ensino médio. A proposta deve ser debatida nesta terça-feira na comissão, e a expectativa é de um intenso debate em torno das mudanças propostas.