Relatora do Novo Ensino Médio propõe aumento da carga horária em proposta debatida no Senado nesta terça-feira.

A relatora do Novo Ensino Médio na Comissão de Educação do Senado, Professora Dorinha, surpreendeu na noite de segunda-feira ao protocolar uma mudança em sua proposta. O aumento da carga horária das disciplinas tradicionais para 2,4 mil horas, equiparando-a ao que foi aprovado na Câmara dos Deputados, foi uma mudança significativa. Além disso, a criação de uma regra de transição para o ensino técnico também chamou a atenção.

De acordo com a relatora, a decisão de aumentar a carga horária das disciplinas tradicionais visa ser implementada a partir de 2025 para alunos que optarem pelos itinerários de aprofundamento nas áreas de conhecimento, como Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Naturais. Essa mudança equilibraria o currículo e proporcionaria uma formação mais completa e adequada aos estudantes.

No entanto, a proposta também impacta os alunos do ensino técnico, que terão um aumento gradual na carga horária a partir de 2025. A ideia é que, até 2029, a carga horária total do ensino médio para esses estudantes aumente significativamente, chegando a até 3,6 mil horas, dependendo do curso técnico escolhido. Essa medida visa garantir uma formação mais qualificada e alinhada às demandas do mercado de trabalho.

O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) manifestou sua posição em relação ao projeto, defendendo a aprovação nos termos em que foi aprovado na Câmara dos Deputados. No entanto, algumas mudanças propostas por Dorinha, como a obrigatoriedade do Espanhol no currículo, geraram polêmica e podem exigir uma nova análise por parte dos deputados.

Com essa nova versão do relatório, a relatora busca atender às demandas da juventude brasileira e promover a expansão da educação profissional no ensino médio. A proposta deve ser debatida nesta terça-feira na comissão, e a expectativa é de um intenso debate em torno das mudanças propostas.

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