Segundo Izalci, o governo teria alterado os dados da Previdência Social de forma a diminuir a projeção de despesas, o que seria uma manobra para agradar a base aliada e evitar cortes em outras áreas. Ele destacou que a Coordenação de Orçamento e Finanças do INSS havia projetado um montante de R$ 912,3 bilhões em despesas com benefícios previdenciários para 2024, mas que essa projeção foi posteriormente reduzida para R$ 902,7 bilhões.
O senador comparou essa situação à prática das “pedaladas fiscais” durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, que resultou em seu impeachment. Ele alertou que a tentativa de mascarar a realidade com ajustes nos números da previdência pode ter consequências graves a médio e longo prazo, colocando em risco a credibilidade do país perante investidores e a população.
Ao questionar os impactos dessas manipulações contábeis, Izalci levantou a possibilidade de futuras interferências em áreas como educação, saúde e infraestrutura, caso interesses políticos continuem prevalecendo sobre a transparência fiscal. Ele destacou a importância de manter a integridade dos dados públicos e a responsabilidade fiscal para garantir a estabilidade econômica do país.
Diante dessas denúncias, espera-se que as autoridades competentes investiguem as alegações do senador Izalci Lucas e atuem para assegurar a transparência e a correta execução do orçamento público, evitando que práticas danosas comprometam o equilíbrio das contas governamentais e a confiança da sociedade.