O objetivo deste evento era levar a comida de terreiro para o conhecimento de todos, destacando a culinária tradicional de terreiro e do ciclo junino. A mostra mobilizou expositores da Região Metropolitana do Recife e mestras e mestres da culinária afro-brasileira.
A proposta foi enaltecida pela presença da pesquisadora Carmem Lélis, da Prefeitura do Recife, que destacou a importância da comida de santo, produzida de forma ritualística nos terreiros das religiões de matriz afro-brasileira.
Com apoio da Prefeitura, a exposição foi coordenada pela sacerdotisa e produtora Cultural Mãe Elza de Yemojá, contando com 10 expositores e 36 músicos. O evento também teve o objetivo de contar um pouco da história de Xangô, o orixá da justiça.
Os festejos juninos têm uma ligação histórica com rituais pagãos da Europa pré-cristã, relacionados ao fogo e à fertilidade. Mais tarde, o dia 24 de junho se tornou significativo tanto para os católicos, em homenagem a São João Batista, quanto para as religiões afro-brasileiras, dedicado a Xangô.
A programação da Exposição Culinária Afro-brasileira incluiu celebrações, cânticos, degustação, entrega de prêmios e apresentações culturais, num verdadeiro mergulho na cultura afro-brasileira. O evento, aberto ao público e com entrada franca, teve o propósito de preservar e valorizar as tradições culturais do povo brasileiro.
