Sidonie Nargeolet, filha do mergulhador francês Paul Henri-Nargeolet, um dos tripulantes a bordo do submarino Titan, expressou sua tristeza ao revelar que chorou por 10 minutos ao receber a notícia da tragédia. Em entrevista ao jornal britânico The Times, ela compartilhou que seu pai morreu fazendo o que mais amava, explorar os destroços do Titanic, e que, apesar da dor da perda, achava bonito o fato de ele ter partido de forma tão digna.
Após a confirmação das mortes dos integrantes do submarino, Sidonie relatou a falta de comunicação da OceanGate com os familiares, o que a deixou consternada. Ela criticou a empresa pela falta de empatia e demonstração de condolências perante a tragédia.
Durante os dias de busca pelo submarino Titan, familiares e amigos se mantiveram conectados por meio de um grupo de Whatsapp criado pela OceanGate. Mensagens de esperança foram compartilhadas entre os membros, como um sinal de apoio em meio à angústia da incerteza.
A implosão do submarino Titan resultou na perda de cinco vidas, incluindo a do proprietário da OceanGate, Stockton Rush. Restos humanos foram recuperados dos destroços e, posteriormente, identificados por meio de testes de DNA. Sidonie guardou um item resgatado do navio como uma lembrança de seu pai.
Um ano após o acidente, familiares e amigos continuam a honrar a memória das vítimas, compartilhando mensagens de amor e gratidão nas redes sociais. O caso permanece sob investigação da Guarda Costeira americana, enquanto a OceanGate suspende suas operações até a conclusão das apurações.
A tragédia do submarino Titan deixou uma marca profunda nas vidas daqueles que perderam entes queridos na missão para explorar os destroços do Titanic, um lembrete doloroso do perigo e da imprevisibilidade das atividades de exploração marítima em grandes profundidades.