Para testar essa teoria, os pesquisadores acompanharam 22 mulheres de diferentes idades e tamanhos de seios em uma corrida dentro de uma câmara quente. Durante o experimento, eles mediram a produção de suor nos seios, a quantidade de calor gerada pelo corpo e a densidade de glândulas sudoríparas em diferentes partes do corpo.
Os resultados foram surpreendentes. Mulheres com seios maiores apresentaram menor quantidade de glândulas sudoríparas nessa região, o que resultou em uma produção de suor inferior durante o treino. Segundo Hannah Blount, pesquisadora responsável pelo estudo, essa descoberta é crucial para o desenvolvimento de roupas esportivas que atendam às necessidades de mulheres com diversos tamanhos de seios.
O professor Davide Filingeri, especialista em fisiologia térmica, destacou a importância da pesquisa na compreensão das necessidades únicas das mulheres em relação ao conforto térmico durante a prática de exercícios físicos. Ele ressaltou que as mudanças anatômicas, fisiológicas e hormonais ao longo da vida das mulheres devem ser consideradas no desenvolvimento de roupas esportivas mais adequadas.
Essa descoberta também tem o potencial de informar inovações na área de vestuário esportivo, auxiliando as mulheres a se sentirem mais confortáveis e preparadas para lidar com o calor, especialmente em um momento em que o clima está se tornando cada vez mais quente. Portanto, os resultados desse estudo abrem portas para uma abordagem mais inclusiva e centrada nas necessidades individuais das mulheres na prática de atividades físicas.
