O apagão afetou toda a capital, Quito, onde o prefeito Pabel Muñoz relatou que até mesmo o metrô da cidade, que possui um sistema isolado da rede geral, enfrentou problemas. Centenas de pessoas foram evacuadas das estações subterrâneas, e os passageiros tiveram que caminhar pelos trilhos até conseguirem sair para as ruas.
Além disso, o trânsito em Quito ficou caótico devido à falta de funcionamento dos semáforos, enquanto em Guayaquil, a segunda maior cidade do país, a empresa de fornecimento de água potável recomendou que a população se abastecesse e muitas pessoas ficaram presas em elevadores, sendo resgatadas posteriormente pelo corpo de bombeiros.
Em abril deste ano, o Equador já havia enfrentado apagões programados de até 13 horas, devido à seca prolongada que resultou no esvaziamento dos reservatórios. Os cortes de energia foram encerrados em maio com a chegada das chuvas.
Este episódio de apagão destaca a importância da manutenção e melhorias na infraestrutura elétrica do Equador para evitar situações de colapso, que impactam diretamente a vida e segurança da população. A situação ainda requer uma análise mais aprofundada para identificar as causas e implementar medidas preventivas a fim de evitar recorrências no futuro.