O representante das famílias das vítimas, Paul Cassell, ressaltou a gravidade do ocorrido em uma carta enviada ao Departamento de Justiça dos EUA. Ele afirmou que a multa solicitada é legalmente justificada e necessária, considerando que o caso envolvendo a Boeing foi um dos mais mortais na história corporativa do país.
Durante uma audiência no Senado dos EUA, o CEO da Boeing, Dave Calhoun, reconheceu a seriedade dos problemas de qualidade na produção das aeronaves. Ele expressou suas desculpas aos familiares das vítimas e afirmou que a empresa está empenhada em trabalhar incansavelmente para melhorar a segurança e evitar que novas tragédias ocorram.
A carta dos familiares, composta por 32 páginas, detalha os cálculos que levaram à quantia mencionada na multa. Além disso, propõe que parte desse valor seja destinado a melhorias na segurança das aeronaves, como uma forma de garantir que a tragédia não se repita no futuro.
A Boeing enfrentou uma série de problemas de produção e qualidade em diversas de suas aeronaves comerciais, incluindo os modelos 737 MAX. Após os acidentes que resultaram na morte de 346 pessoas, a empresa enfrentou proibições de voos em nível global e várias investigações sobre as falhas de projeto e os problemas de controle de qualidade.
Em resposta a essa situação, a Boeing apresentou um plano de ação abrangente para atender às exigências dos reguladores de aviação dos Estados Unidos. O objetivo é restaurar a confiança nos produtos da empresa e garantir a segurança dos passageiros e tripulantes que utilizam suas aeronaves.
Portanto, a busca por justiça e segurança é o foco principal das famílias das vítimas e dos órgãos reguladores, a fim de evitar que tragédias como essas se repitam no futuro. A responsabilidade e a transparência da Boeing neste processo são fundamentais para a construção de um ambiente seguro e confiável na aviação comercial.
