Segundo informações divulgadas pela Presidência da República, essas iniciativas representam a consolidação das políticas culturais de incentivo, desenvolvimento e valorização dos filmes produzidos nacionalmente. Além disso, é uma oportunidade de reconhecer o talento dos profissionais do setor e destacar o cinema como uma expressão artístico-cultural de grande importância.
No ano passado, do total de 415 estreias de longas metragens nos cinemas do país, 161 eram produções nacionais. Apesar disso, os filmes brasileiros atraíram apenas 3,6 milhões de espectadores, representando apenas 3,2% do público total, de acordo com dados divulgados pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) e pelo Ministério da Cultura.
O Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) tem a previsão de investir um montante recorde de R$ 1,6 bilhão para a produção de filmes e séries brasileiras em 2024, um valor 23% superior ao investido em 2023, que foi de R$ 1,3 bilhão. Entre as ações em destaque estão os investimentos em coproduções internacionais, com um aporte de R$ 200 milhões destinados a 476 projetos de 47 países.
Além disso, estão aprovados R$ 400 milhões em crédito para projetos de infraestrutura, com foco específico na expansão da rede de cinemas fora do eixo Rio/São Paulo. Desde 2023, o Ministério da Cultura já investiu R$ 6,1 milhões em cerca de 100 projetos de curta-metragem e no intercâmbio de profissionais no exterior.
Por meio da Lei Rouanet, foram captados R$ 146,6 milhões para projetos audiovisuais nos anos de 2023 e 2024. Esses números demonstram o comprometimento do governo em impulsionar o setor audiovisual e incentivar a produção nacional de forma contínua.
