Em uma declaração contundente, Nasrallah afirmou que seus mísseis não deixariam nenhum lugar seguro em Israel e que poderiam ser disparados de terra, ar e mar. O Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, deixou claro que está preparado para o pior e que não hesitará em responder às provocações de Israel.
O Exército israelense, por sua vez, anunciou a preparação de uma ofensiva contra o Hezbollah, após semanas de tensão na fronteira entre os dois países. Essa escalada de conflito tem origem na guerra entre Israel e o movimento islamista Hamas na Faixa de Gaza, que iniciou em 7 de outubro.
O Hezbollah respondeu aos ataques israelenses no sul do Líbano com disparos de foguetes contra o norte de Israel, causando a morte de quatro combatentes. Nasrallah afirmou que o grupo recebeu novas armas e continuará se preparando para enfrentar Israel nos próximos dias.
Enquanto a tensão aumenta na fronteira entre Israel e Líbano, um emissário do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitou Beirute para tentar reduzir as hostilidades. No entanto, a situação na Faixa de Gaza continua crítica, com o Hamas sendo alvo de constantes ataques do Exército israelense.
O conflito entre Israel e o Hamas já resultou em milhares de mortes e uma catástrofe humanitária em Gaza, com a população local à beira de uma crise de fome. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta críticas por sua gestão da guerra e por não ter conseguido libertar os reféns.
Em meio ao caos, o Tribunal Penal Internacional solicitou mandados de prisão contra Netanyahu e outros líderes por supostos crimes de guerra. A situação na região é tensa e pode piorar a qualquer momento, com mais confrontos entre as facções em guerra.