Além disso, o líder do Hezbollah também ameaçou o Chipre, caso permitisse que Israel utilizasse seus aeroportos e bases para lançar uma ofensiva contra o Líbano. Nasrallah advertiu que qualquer cooperação do governo cipriota com Israel seria interpretada como participação na guerra, e que a resistência consideraria isso como uma provocação que poderia desencadear represálias.
Essas declarações surgem em meio a uma escalada de tensões entre Israel e o Hezbollah, com ambos os lados intensificando os disparos ao longo da fronteira entre ambos os países. O Exército israelense anunciou recentemente que estava se preparando para uma ofensiva contra o Hezbollah, em resposta aos ataques do grupo militante.
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento palestino Hamas, aliado do Hezbollah, a fronteira entre Israel e o Líbano tem sido palco de conflitos quase diários, com troca de artilharia e tensões constantes entre os dois lados.
Diante desse cenário de crescente hostilidade, a região do Oriente Médio se vê mais uma vez à beira de um conflito armado, com as declarações de Nasrallah colocando pressão adicional sobre a situação já tensa na região. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos e busca formas de diminuir as tensões e evitar um conflito de consequências imprevisíveis.