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Ministro Mauro Campbell é aprovado como corregedor do CNJ com ampla margem de votos favoráveis no Senado

Na tarde desta quarta-feira (19), o Plenário do Senado aprovou, por 62 votos favoráveis, um contrário e uma abstenção, a indicação do ministro Mauro Luiz Campbell Marques, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para o cargo de corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) até 2026. A indicação, formalizada pelo OFS 5/2024, será comunicada à Presidência da República.

Mauro Campbell sucederá o ministro do STJ Luis Felipe Salomão como corregedor do CNJ, assumindo a responsabilidade de receber reclamações e denúncias sobre magistrados, além de exercer funções de inspeção e correição. Com uma trajetória sólida no meio jurídico, Campbell Marques é graduado em Ciências Jurídicas pelo Centro Universitário Metodista Bennett e pela Escola Superior de Guerra, atuando como ministro do STJ desde 2008.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da indicação, destacou a atuação profissional de Mauro Campbell, ressaltando sua representatividade como único magistrado de tribunais superiores da região amazônica. Braga enfatizou a importância de ter alguém com conhecimento das peculiaridades e desafios da região ocupando um cargo de destaque no Judiciário nacional.

Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde a indicação foi aprovada por unanimidade, o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) elogiou a trajetória e competência do ministro, afirmando que Campbell orgulha todos os cidadãos amazônidas. Diversos senadores, como Omar Aziz (PSD-AM), Plínio Valério (PSDB-AM) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), também elogiaram a carreira brilhante de Mauro Campbell e suas qualidades como magistrado.

A indicação de Mauro Campbell Marques para o cargo de corregedor do CNJ representa um marco na justiça brasileira, trazendo consigo a experiência e o comprometimento necessários para fortalecer as instituições judiciárias do país. Sua aprovação no Senado foi resultado do reconhecimento de sua competência e capacidade por parte dos senadores, que enxergam nele um profissional capacitado e comprometido com a ética e a transparência no exercício da magistratura.

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