O caso teria ocorrido em 17 de novembro de 2023, por volta das 4h26 da madrugada. Imagens das câmeras de segurança do hospital mostram um vigilante, identificado como homem de 46 anos, acessando a paciente que já se encontrava sedada. O homem teria mexido em diferentes partes do corpo da mulher antes de deixar o local.
O vigilante, que trabalhava na unidade hospitalar há apenas dois meses, foi apontado como autor do estupro. A mãe da vítima, em entrevista à imprensa, criticou a falta de estrutura do Hospital Reluzir, alegando que a filha estava alojada numa enfermaria masculina e que a instituição não oferecia suporte adequado para tratar de pacientes com deficiências ou problemas psicológicos.
De acordo com a direção do hospital, as medidas de investigação foram tomadas após a denúncia, incluindo o registro de um boletim de ocorrência na Delegacia de Camaragibe. O vigilante foi desligado da unidade e as autoridades policiais foram acionadas para dar continuidade ao caso.
O Hospital Reluzir divulgou uma nota nas redes sociais, afirmando que prestou apoio à vítima e à família, além de colaborar com as autoridades para esclarecer o ocorrido. O inquérito policial foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco, resultando no indiciamento do vigilante por estupro de vulnerável. Um técnico de enfermagem também foi indiciado por omissão de socorro.
Essa terrível situação ressalta a gravidade da violência sexual no Brasil, que continua sendo um problema preocupante. Dados do Disque 100 mostram que, somente nos primeiros meses deste ano, ocorreram quase 8 mil denúncias de estupro de vulnerável no país, evidenciando a urgência em combater esse tipo de crime e proteger os mais vulneráveis da sociedade.
