Onda de calor mata ao menos 600 egípcios durante peregrinação do hajj em Meca, com temperaturas alcançando 51,8ºC.

Na última segunda-feira (17), uma triste notícia abalou a comunidade muçulmana: durante a peregrinação do hajj em Meca, pelo menos 600 egípcios perderam a vida devido a uma onda de calor extremo, que atingiu a impressionante marca de 51,8º C. Um diplomata árabe informou à AFP que todas as mortes recém-confirmadas foram causadas pelo calor, aumentando um balanço anterior de 323 egípcios falecidos.

Além disso, foi relatado que 68 cidadãos indianos também estavam entre as vítimas do hajj. Um diplomata de um país asiático na Arábia Saudita detalhou que algumas dessas mortes ocorreram por causas naturais, especialmente em peregrinos idosos, enquanto outras podem ter sido influenciadas pelas condições meteorológicas adversas.

O hajj é um dos cinco pilares do islamismo, onde os muçulmanos que têm condições devem realizar a peregrinação pelo menos uma vez na vida. Este ano, cerca de 1,8 milhão de peregrinos participaram do hajj, sendo a maioria deles provenientes do exterior, totalizando 1,6 milhão de pessoas, conforme informações das autoridades sauditas.

Com um número significativo de mortes durante a peregrinação, a comunidade muçulmana está de luto e refletindo sobre os desafios enfrentados pelos fiéis durante o hajj. O calor intenso e as condições climáticas extremas destacam a importância de garantir a segurança e o bem-estar dos peregrinos em eventos religiosos de grande escala como o hajj. Medidas de prevenção e cuidados adequados devem ser priorizados para evitar tragédias como essa no futuro. A comunidade internacional lamenta as perdas e presta solidariedade às famílias enlutadas neste momento de pesar.

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