De acordo com o senador, as isenções mencionadas por Lula estão distribuídas em diversos setores, como o Simples Nacional, agricultura, agroindústria, rendimentos isentos do Imposto de Renda de Pessoa Física, entidades sem fins lucrativos, desenvolvimento regional, entre outros. Ele ressaltou que 84,09% das isenções citadas pelo ex-presidente estão relacionadas a áreas específicas e não representam um privilégio indevido para empresários.
Além disso, Oriovisto Guimarães expressou sua preocupação com os comentários de Lula em relação ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O senador discordou da afirmação do ex-presidente de que a única coisa errada no Brasil seria a presidência do BC, destacando que os problemas fiscais do país são muito mais complexos e não podem ser resolvidos apenas com a troca de um cargo.
Para Oriovisto, o déficit primário anual do Brasil, as altas taxas de juros, o orçamento engessado por despesas obrigatórias e a situação da dívida pública são questões que vão muito além da atuação do presidente do Banco Central. Ele ressaltou a importância da política monetária para o controle da inflação e alertou que a substituição do presidente do BC não resolveria os problemas estruturais do país, podendo até agravá-los.
Diante disso, as críticas do senador Oriovisto Guimarães evidenciam um debate acalorado sobre a situação econômica do Brasil e a responsabilidade dos agentes políticos em propor soluções efetivas para os desafios fiscais enfrentados pelo país.
