Com suas imponentes 46 mil toneladas de peso e 269 metros de comprimento, o Titanic se deparou com um iceberg a cerca de 600 km do Canadá, o que resultou no fatídico rompimento de seu casco em dois. O naufrágio começou na noite de 14 de abril de 1912, causando a morte de 1,5 mil pessoas e deixando 705 sobreviventes lutando pela vida em meio ao gelado Oceano Atlântico.
A tripulação do Titanic enviou desesperados sinais de socorro por código Morse, chamando a atenção de outros navios que se aproximaram para resgatar os sobreviventes. O primeiro deles, no entanto, levou duas longas horas para chegar ao local do acidente, enquanto as mensagens ecoavam em estações de rádio na Europa.
O resgate se estendeu até o amanhecer do dia 15, com os sobreviventes sendo finalmente levados de volta à terra firme por meio de botes salva-vidas. Enquanto isso, o navio mortuário CS Mackay-Bennett foi acionado para recuperar os corpos que permaneciam nas gélidas águas do Atlântico.
O cenário encontrado pela equipe de resgate era assustador, com corpos espalhados pela superfície como “um bando de gaivotas”, conforme relatado na época pelo capitão Frederick Harold Larnder ao The Washington Post. A tarefa de recuperar os corpos e preservá-los foi árdua e emotiva, com os esforços sendo marcados pela falta de recursos e espaço limitado no navio.
Após mais de um século, os destroços do Titanic permanecem no fundo do mar, sendo corroídos lentamente pela ação do tempo e dos micróbios que se alimentam do ferro da embarcação. Essa triste e épica história se mantém viva na memória coletiva, relembrando a fragilidade humana diante das forças da natureza e a importância de preservar a memória das vítimas do naufrágio do Titanic.