No entanto, segundo informações da Força Aérea Brasileira (FAB), o acúmulo de água na pista de táxi não causou prejuízos à segurança operacional das aeronaves civis e militares que estão em operação no local. Mesmo com as imagens que circularam nas redes sociais, mostrando o alagamento próximo às aeronaves comerciais, a situação foi controlada e não afetou as operações aéreas.
É importante ressaltar que o Aeroporto Internacional Salgado Filho, principal aeroporto da capital gaúcha, está fechado desde o início das fortes chuvas em maio. As discussões sobre a reabertura do aeroporto estão em andamento, com a Fraport, concessionária responsável, prometendo entregar em quatro semanas a análise completa para a recuperação do Salgado Filho.
Enquanto isso, os voos comerciais estão sendo redirecionados para a Base Aérea de Canoas, que fica a aproximadamente 18 quilômetros do centro da capital. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou mais duas permissões para operar na Base, o que aumentará o número de voos diários comerciais a partir da próxima semana.
Além das questões relacionadas à aviação, as fortes chuvas também têm causado transtornos em diversas regiões do Rio Grande do Sul, incluindo alagamentos, desalojamentos e aumento dos níveis dos rios. Em municípios como Montenegro, Igrejinha, Lajeado e Eldorado do Sul, as famílias estão enfrentando dificuldades e preocupações com as enchentes.
Em Eldorado do Sul, mais de 5,4 mil pessoas precisaram deixar suas casas novamente devido às chuvas intensas. A situação tem gerado angústia e demonstra a vulnerabilidade de parte da população diante dos impactos climáticos. É fundamental que as autoridades estejam atentas e adotem medidas para minimizar os danos causados pelas chuvas no estado.