Em El Salvador, que foi o país mais afetado, foram registradas 13 mortes. O caso mais recente foi o de uma menina que faleceu quando sua casa foi soterrada por um deslizamento de terra no distrito de Santo Tomás, no sudeste de San Salvador. Na vizinha Guatemala, sete pessoas perderam a vida, incluindo uma mulher e um menino que morreram em um acidente causado pela queda de uma barreira em uma estrada íngreme.
Em Honduras, um idoso perdeu a vida ao tentar atravessar um rio, de acordo com a Comissão Permanente de Contingências (Copeco). O ministro salvadorenho do Meio Ambiente, Fernando López, informou que as chuvas continuarão até sábado devido a um sistema de baixa pressão no Pacífico e à influência da tempestade tropical Alberto, que também causou mortes no México.
Os estragos provocados pelas chuvas foram significativos. Em El Salvador, foram registradas 173 penetrações de terra e 406 estradas obstruídas, enquanto cerca de 400 escolas sofreram danos. Na Guatemala, as precipitações deixaram 1.752 desabrigados, destruíram uma ponte e danificaram 149 trechos de estradas.
Em Honduras, 7.451 pessoas foram prejudicadas pelas chuvas, de acordo com a Copeco. Já na Nicarágua, também houve danos em estradas e casas inundadas. A região da América Central é conhecida por enfrentar forte temporada de chuvas, que costuma resultar em mortes e grandes danos à infraestrutura.
As autoridades dos países afetados estão avaliando os estragos e trabalhando para prestar assistência às comunidades atingidas. A situação é de alerta nas áreas mais afetadas pelas chuvas, que continuam causando preocupação entre a população local.