Estados como São Paulo, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais apresentaram os maiores números de procedimentos realizados. A entidade ressalta que a detecção precoce da doença é fundamental para evitar danos irreversíveis no nervo óptico e a perda permanente da visão. O diagnóstico pode ser feito por um oftalmologista em consultas de rotina, onde é possível monitorar a pressão intraocular e realizar exames específicos para avaliar a saúde ocular.
O tratamento do glaucoma pode ser feito com medicamentos em formato de colírio, mas em alguns casos a cirurgia se torna a única opção para controlar a doença. Métodos de diagnóstico e tratamento estão disponíveis tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quanto pelos planos de saúde privados, o que tem contribuído para reduzir as chances de pacientes desenvolverem quadros graves da doença.
O aumento da pressão intraocular é considerado o principal fator de risco para o glaucoma, mas outros aspectos como antecedentes familiares, alta miopia e hipermetropia também podem influenciar no desenvolvimento da doença. Estudos apontam que a incidência de glaucoma é maior em pessoas pretas e pardas, ampliando a necessidade de conscientização e prevenção da doença.
Portanto, a informação e o acompanhamento médico adequado são cruciais para preservar a visão e garantir tratamentos eficazes para aqueles diagnosticados com glaucoma. A conscientização sobre os fatores de risco, a importância do diagnóstico precoce e o acesso aos tratamentos são essenciais para enfrentar essa doença silenciosa e potencialmente devastadora.