Segundo a meteorologista Johnna Infanti, da NOAA, a previsão é de que a maioria do território dos Estados Unidos experimente temperaturas acima do habitual, com exceção de algumas regiões isoladas. No entanto, não há indicações de eventos climáticos extremos durante esse período, de acordo com a agência governamental.
Atualmente, o nordeste dos Estados Unidos já está enfrentando uma onda de calor, coincidindo com o início oficial do verão. Cerca de 95 milhões de americanos estão sob alerta de calor, com previsão de altas temperaturas até o final de semana, conforme o Serviço Nacional de Meteorologia.
O Presidente Joe Biden recebeu informações sobre o calor intenso, além do impacto da tempestade tropical Alberto no Texas e no Novo México, e os incêndios florestais no oeste do país, de acordo com a Casa Branca. No ano passado, os Estados Unidos registraram a temperatura mais alta da história, com a NOAA alertando que 2024 tem 50% de chance de superar esse recorde. A mudança climática causada pela interferência humana está aquecendo o planeta em um ritmo alarmante, contribuindo para ondas de calor mais frequentes e intensas, de acordo com consenso científico internacional.
Especialistas do World Weather Attribution (WWA) destacam que o calor extremo que atingiu os Estados Unidos, México e América Central no final de maio e início de junho foi 35 vezes mais provável devido ao aquecimento global. A preocupação com as alterações climáticas e seus impactos é cada vez mais evidente, exigindo a atenção e ação imediata de autoridades e da sociedade em geral.
