O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, explicou aos repórteres que essa medida foi necessária, embora difícil, para redefinir a sequência de entrega de vendas militares de curto prazo. Os mísseis Patriot e NASAMS, que estavam destinados a ser enviados para outras nações, serão redirecionados para atender à demanda urgente da Ucrânia.
Kirby ressaltou que as entregas para Taiwan e Israel não serão afetadas pela mudança de prioridade. Taiwan vem se preparando para possíveis conflitos com a China, enquanto Israel enfrentou recentemente um ataque do Irã e tem lidado com a ameaça do grupo Hamas.
Os Estados Unidos têm sido um dos principais apoiadores militares da Ucrânia desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022. Mais de US$ 51 bilhões (cerca de 276 bilhões de reais) em armas, munições e assistência de segurança foram comprometidos para auxiliar o país diante do conflito em curso.
Essa decisão de priorizar as entregas de mísseis antiaéreos para a Ucrânia reflete o compromisso dos Estados Unidos em apoiar o país diante das ameaças e desafios que enfrenta. A situação na região continua tensa, e a ajuda militar externa é vista como essencial para a defesa e a segurança do território ucraniano.