A assinatura da lei por Landry gerou reações imediatas dos críticos, incluindo a União Americana pelas Liberdades Civis e a Fundação Freedom From Religion, que prometeram uma disputa legal contra a lei, alegando que ela é inconstitucional. No entanto, os defensores da medida, em sua maioria cristãos conservadores, estão preparados para enfrentar essas contestações.
O governador Landry demonstrou otimismo diante dos possíveis processos judiciais que virão, afirmando que mal pode esperar para ser processado. Ele argumentou que os Dez Mandamentos contêm lições valiosas para os estudantes e são fundamentais para o Estado de Direito, citando o legislador original, Moisés.
A legislação faz parte de uma campanha mais ampla de grupos conservadores cristãos para promover manifestações públicas de fé e levar questões relacionadas à religião ao Supremo Tribunal dos EUA. A expectativa desses grupos é de que o tribunal, sob a atual composição mais favorável aos direitos religiosos, acolha sua causa.
A medida na Louisiana requer que os Dez Mandamentos sejam exibidos em todas as salas de aula de escolas públicas, do ensino fundamental à faculdade. Os defensores afirmam que os mandamentos não são apenas um texto religioso, mas também um documento histórico que influenciou a lei americana.
Apesar da legislação ter seus apoiadores, grupos como a União Americana pelas Liberdades Civis criticam a lei, alegando que ela viola o direito à liberdade religiosa dos estudantes e famílias. A discussão sobre os limites entre Estado e religião segue acalorada, refletindo um cenário de polarização política e ideológica nos Estados Unidos.
