De acordo com relatos, a ex-modelo que preferiu manter sua identidade anônima, alegou que Alki David tentou beijá-la à força e depois a demitiu no final do mesmo ano. Em seguida, teria convidado a vítima para ser embaixadora da sua marca de fabricação de cannabis, a Swiss-X, e a teria levado para um quarto de hotel, onde a constrangeu a provar uma amostra do produto, se masturbando na sua frente e a forçando a tocar em seu órgão genital.
Os relatos perturbadores não param por aí. A ex-funcionária ainda denunciou que foi estuprada por Alki David durante uma reunião de negócios em 2019. A situação escandalosa envolvendo o magnata gerou revolta e indignação por parte da sociedade, que se mostrou favorável à punição rigorosa do empresário.
Ao longo do processo, mais casos de má conduta sexual por parte do herdeiro grego foram revelados. Funcionários denunciaram a existência de um “quarto do estupro” na sede da Califórnia, onde Alki David teria cometido diversos abusos sexuais. Mesmo diante das acusações e do veredicto final, o empresário nega veementemente ter cometido tais crimes.
O advogado da ex-funcionária, Gary Dordick, classificou os atos do magnata como “desprezíveis” e celebrou a decisão da justiça como um dos maiores veredictos de agressão sexual da história. Este caso serve como alerta e exemplo da importância de combater e punir a violência sexual dentro do ambiente de trabalho.